Natação infantil: benefícios para desenvolvimento motor e cognitivo dos bebês
Os bebês são
nadadores por nascença: viveram nove meses dentro da bolsa amniótica antes de
chegar ao mundo. E, exatamente por já nascerem adaptadas ao meio líquido, as
crianças sabem, instintivamente, fazer movimentos natatórios, como abrir e
mover os bracinhos e as pernas. Além disso, os dois primeiros anos de vida é o
período em que os reflexos de movimentação mais se desenvolvem. Por isso é tão
importante a natação infantil.
As vantagens
da natação na primeira infância abrangem os campos cognitivo, social, terapêutico
e, é claro, o recreativo. Pesquisas científicas apontam que nadar surte efeitos
positivos na formação da personalidade e no aperfeiçoamento da inteligência
infantil — crianças que fazem natação desde cedo apresentam um melhor
rendimento escolar e respondem de forma mais significativa ao processo de
alfabetização. Nadar também proporciona um maior aprimoramento da coordenação
motora, eleva a resistência cardiorrespiratória e tonifica os músculos. Além
disso, existe a questão da segurança: uma criança que aprende a nadar
precocemente tem menos chance de se afogar.
Natação
infantil: a partir de qual idade
Especialistas
recomendam que os bebês comecem a fazer natação a partir dos 6 meses de idade,
quando a sua adaptação na água já pode ser considerada segura.
Bebês com 8
meses de vida já são capazes de boiar na piscina. A partir dos 13 aos 14 meses,
eles já são capazes de flutuar de bruços, direcionar o próprio corpo para a
direção desejada e procurar as bordas da piscina quando desejam sair. Pequenos
que estão na faixa etária de 14 meses a 2 anos já possuem controle quase
integral dos movimentos quando estão submersos e são capazes de mudar de direção
com maior destreza, além de pular e brincar com mais energia.
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